A Câmara de Vereadores de Porto União sob a presidência de Carlos R. Pinto – Bifão – (PL) realizou a sua 41ª Sessão Ordinária e a sua 15ª Sessão Extraordinária de 2019. Lembrando que as sessões extras não têm ônus aos cofres públicos.
Na sessão ordinária foi específica para a discussão e votação das emendas impositivas para a destinação de recursos para entidades do município.
Em seguida aconteceu a palavra livre a engenheira agrônoma e Coordenadora Regional do Projeto Sanitarista da A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Maritza Martins Mansani e o Médico Veterinário da entidade, Fernando Roberto Leite Braga.
O presidente do Legislativo Bifão, destacou que essa é a primeira vez que representantes da entidade vem espontaneamente fazer alguma explanação na casa de leis. “Acho que é a primeira vez que integrantes da Cidasc vem voluntariamente para fazer uma apresentação no legislativo. É motivo de orgulho e satisfação dessa casa de leis e vamos enviar um ofício ao comando do Cidasc em agradecimento do poder legislativo e dizer que estamos muito bem atendidos. Porto União tem o maior rebanho bovino do Planalto Norte e a maior bacia leiteira e no futuro poderemos ter uma frigorífico no nosso município. Acho que a futura redenção econômica de Porto União é a instalação de um frigorífico”.

O médico veterinário falou um pouco sobre a Febre Aftosa e o trabalho desenvolvido pela Cidasc na região, principalmente em Porto União. Santa Catarina comemora 12 anos do certificado internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação. Os esforços dos produtores rurais, iniciativa privada e Governo do Estado fizeram de SC uma referência em saúde animal e defesa agropecuária no País, sendo o único estado da federação com esse prorrogativa.

“A Cidasc é uma empresa de 40 anos e a primeira vez que pude estar nesta Casa de Leis me apresentando e falando do nosso trabalho com objetivo bem especifico sobre uma informação que está sendo muito divulgada nos últimos dias, porque SC é bem privilegiado na questão da febre aftosa, porque somos o único no pais livre da doença sem vacina, o que nos dá uma condição melhor perante aos outros estados na venda de carnes para exportação”, destacou. Braga explicou sobre o Paraná que está iniciando esse processo de ser um estado livre da febre aftosa em vacina. “O Paraná iniciou esse processo, mas ainda falta alguns passos para chegar a condição de SC. Os animais do PR ainda não podem entrar em SC, principalmente os bovinos. Porto União tem uma divisa com o Paraná na BR 153 e temos pontos de fiscalização para que não haja essa passagem de animais para o nosso estado”, afirmou.

Segundo ele a missão é promover o agronegócio catarinense e não multar os produtores. As vezes precisamos sacrificar alguns animais para evitar que uma doença se dissemine e contamine até as pessoas

A engenheira Maritza completou, “temos programas de monitoramento e temos um papel fundamental para a garantia de produção agrícola em nosso estado para trazer o desenvolvimento. Atendemos seis municípios na região e na parte defesa implantamos vários programas para verificar problemas tanto na área de produção como na área do comércio”, finaliza.

Após a fala dos membros da Cidasc e o encerramento da Sessão Ordinária, foi dada o início a sessão extraordinária que apreciaram e votaram alguns projetos, destaque para a apreciação e aprovação dos pareceres sobre as emendas que dão nova redação ao Plano Diretor de Desenvolvimento do Município e o Código de Obras e Edificações de Porto União.